Porquê esse espanto?
De ter sucumbido ao canto
A turba descontente dizendo faltar
Em cada esquina à vista um salazar
Como se uma puta e um bafiento
Fossem solução aos males do tempo?
Porquê tanta consternação?
Apoiar-se nos quintos da nação
um arrivista, beato e poltrão
que farejando a manjedoura
mal se aperta na abotoadura
Contra os facínoras que lá estão?
Porquê tamanho assombro?
Se anda contigo ao ombro
Ess’outra gente de bem,
compondo limpezas, conquistas,
Pois se eles não são fascistas,
Então não é ninguém!
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