Ó ponte, desmorona-te, deita-te,
atira-te de ti abaixo!
Tu, ponte, davas nome ao carvalho.
De nada serves, se esse não existe,
Ó ponte!
desmorona-te, despenha-te
deita-te, de ti abaixo!
Foge da sombra do arbusto
que deixaram no lugar daquele
que é razão de haver teu nome.
Ó ponte, deita-te de ti abaixo,
atira-te ao rio dos séculos!
Empurra-te para longe das margens
selvagens, umas de pensamento,
outras sem sentimento.
Sem ele de nada serves, ó Ponte.
*requiem por um carvalho da ponte
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